Convenção dos Direitos da Criança
Muitos são recrutados à força por movimento armados e até pelos exércitos de seus países. E são esses os menores que pagam um preço de uma guerra que jamais ajudaram a criar.
O Dia Internacional de Crianças Inocentes Vítimas de Agressão quer aumentar a informação sobre o drama físico, mental e emocional de crianças que se encontram no meio do fogo cruzado.
As Nações Unidas lembram o compromisso com a proteção dos direitos dos menores com base na Convenção sobre os Direitos da Criança, que é o tratado de direitos humanos internacionais mais ratificado do mundo.
Acesso humanitário
Segundo a ONU, quando um conflito surge, as pessoas mais vulneráveis da sociedade como as crianças são também as mais prejudicadas. As seis violações mais comuns contra as crianças em guerra são: recrutamento e uso de menores nos combates, assassinatos, violência sexual, sequestros, ataques a escolas e hospitais e o impedimento ao acesso humanitário.
O Dia Internacional foi criado pela Assembleia Geral em 1982 numa sessão especial de emergência sobre a questão palestina. Os países-membros ressaltaram no texto da resolução que se sentiam “horrorizados com o grande número de crianças palestinas e libanesas vítimas dos atos de agressão de Israel”.
Mas nas últimas quatro décadas, o tema passou a ser global. Com conflitos que vão de Serra Leoa à Colômbia, da Somália ao Afeganistão.
A cada ano, dezenas de milhares de meninas e meninos são afetados pelas consequências de conflitos e guerras.