Dia de Portugal e de Camões

Neste dia, evoco Luís Vaz de Camões, a herança que nos deixou, o Poeta maior da Língua Portuguesa, que celebrou Portugal e o Amor, que celebrou a Vida, as Paixões em palavras tão belas, tão certas, que tocam o mais insensível dos mortais.

Não quero saber de discursos de louvaminha, de peregrinações ministeriais pelos lugares da Língua, das palavras balofas e vazias que se repetem ano, após ano, sem proveito para o corpo nem para a alma.

Só há uma maneira certa de celebrar a Língua e o seu maior Poeta: Lendo Camões e a galeria extraordinária de poetas, de escritores, de mestres que nos ensinaram a emoções, as paixões, o Amor, o encontro, o abraço, a alegria. Que deram sentido às nossas lágrimas, aos nossos tormentos, que ensinaram a rimar a palavra Esperança.

Porém, hoje, regresso ao evocado. Deixo-vos esta pérola sobre os amores de Pedro por Inês, imortalizada no Canto III d’Os Lusíadas, tão bela que se ama, só de ler.

"Estavas, linda Inês, posta em sossego,

De teus anos colhendo doce fruito,

Naquele engano da alma, ledo e cego,

Que a fortuna não deixa durar muito,

Nos saudosos campos do Mondego,

De teus fermosos olhos nunca enxuito,

Aos montes insinando e às ervinhas

O nome que no peito escrito tinhas.

Do teu Príncipe ali te respondiam

As lembranças que na alma lhe moravam,

Que sempre ante seus olhos te traziam,

Quando dos teus fernosos se apartavam;

De noite, em doces sonhos que mentiam,

De dia, em pensamentos que voavam;

E quanto, enfim, cuidava e quanto via

Eram tudo memórias de alegria"

Viva a Língua Portuguesa! Viva Camões.

Francisco Moita Flores

Dia Internacional das Crianças Inocentes Vítimas de Agressão

Convenção dos Direitos da Criança

Muitos são recrutados à força por movimento armados e até pelos exércitos de seus países.  E são esses os menores que pagam um preço de uma guerra que jamais ajudaram a criar.

O Dia Internacional de Crianças Inocentes Vítimas de Agressão quer aumentar a informação sobre o drama físico, mental e emocional de crianças que se encontram no meio do fogo cruzado.

As Nações Unidas lembram o compromisso com a proteção dos direitos dos menores com base na Convenção sobre os Direitos da Criança, que é o tratado de direitos humanos internacionais mais ratificado do mundo.

Acesso humanitário

Segundo a ONU, quando um conflito surge, as pessoas mais vulneráveis da sociedade como as crianças são também as mais prejudicadas. As seis violações mais comuns contra as crianças em guerra são: recrutamento e uso de menores nos combates, assassinatos, violência sexual, sequestros, ataques a escolas e hospitais e o impedimento ao acesso humanitário.

O Dia Internacional foi criado pela Assembleia Geral em 1982 numa sessão especial de emergência sobre a questão palestina. Os países-membros ressaltaram no texto da resolução que se sentiam “horrorizados com o grande número de crianças palestinas e libanesas vítimas dos atos de agressão de Israel”.

Mas nas últimas quatro décadas, o tema passou a ser global. Com conflitos que vão de Serra Leoa à Colômbia, da Somália ao Afeganistão.

A cada ano, dezenas de milhares de meninas e meninos são afetados pelas consequências de conflitos e guerras.

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Dia Mundial do Backup

Um velho ditado diz que “cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém”. Outro diz: “nunca coloque todos os ovos na mesma cesta”. Aplicados à informática, ambos poderiam ser traduzidos como: “faça backup, agora!“.

Segundo dados da iniciativa World Backup Day, que definiu o 31 de março como o “dia mundial do backup”, 113 celulares são perdidos ou roubados por minuto, e um em cada 10 computadores são infectados por vírus ou malware todo mês. Sem o backup, dados armazenados nestes aparelhos podem nunca mais ser recuperados, muito menos memórias revividas.

Um “backup” significa uma cópia de segurança de um dado qualquer (imagem, foto, documentos) que pode ser usada caso o original seja perdido, danificado ou destruído. Muita gente acha que essa precaução é um “exagero” e só percebe o quão valiosa ela pode ser quando já é tarde demais.

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Dia Internacional da Mulher

A 8 de março de 2020 celebra-se mais um Dia Internacional da Mulher, mas numa altura em que os Direitos da Mulher parecem ter mais relevância que nunca, muitos ainda se perguntam: porque é que ainda se celebra este dia? Leia este artigo para ficar a saber mais!

O Dia Internacional da Mulher celebra as conquistas das mulheres provenientes dos mais diversos contextos étnicos, culturais, socioeconómicos e políticos.

É um dia em que todos devemos refletir acerca do progresso a nível de direitos humanos, e honrar a coragem e determinação das mulheres que ajudaram e continuam a ajudar a redefinir a história, local e globalmente.

Nascido no virar do século XIX, este dia começou por estar interligado com os movimentos trabalhistas da Europa e da América do Norte. O primeiro Dia Internacional da Mulher foi celebrado nos Estados Unidos, a 28 de fevereiro de 1909, em honra da greve dos trabalhadores têxteis nova-iorquinos, em 1908. Posteriormente, o movimento das mulheres rapidamente assumiu uma postura global, sendo atualmente celebrado em quase todo o mundo.

Mas porquê dia 8 de março?

Apesar de existirem vários dias significativos para o movimento do Dia Internacional da Mulher, este é celebrado a 8 de março — e tudo se prende com uma questão de calendários!

Os movimentos das mulheres tiveram um papel importante na revolução russa, em 1917. Antes da revolução, a Rússia não tinha adotado o calendário gregoriano, introduzido pelo Papa Gregório XIII (em 1582, e que, hoje em dia, é utilizado por todo o mundo) para colmatar os erros do calendário que vigorava até então, o calendário Juliano. Este último, instituído pelo imperador romano Júlio César, tinha sido posto em prática 46 anos antes do nascimento de Jesus Cristo. Como tal, em 1917, o 23 de fevereiro russo correspondia ao dia 8 de março no resto da Europa.

O trabalho da ONU

Em 1975, a Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu oficialmente este dia, durante o Ano Internacional da Mulher. Dois anos mais tarde, em 1977, a Assembleia Geral da ONU adotou uma resolução que proclamava o Dia das Nações Unidas pelos Direitos das Mulheres e da Paz Internacional.

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Dia da Internet Segura

No mês de fevereiro celebra-se o Dia da Internet Mais Segura, uma iniciativa que procura contribuir para a criação de uma Internet melhor para todos, promovendo a sua utilização esclarecida, crítica e segura, quer pelas crianças e jovens, quer pelas famílias, trabalhadores e cidadãos em geral.

Este dia é atualmente comemorado em mais de 170 países.

A Polícia Judiciária ao associar-se ao dia como forma de prevenir, como é da sua  competência, está a contribuir para a promoção dos Direitos Humanos e do uso seguro da Internet.

A Internet tem sido incorporada ao quotidiano dos cidadãos de todas as idades e de diferentes níveis sócio-económicos. A rede criou novas e surpreendentes possibilidades para o internauta, permitindo-lhe comunicar, estudar, jogar, educar, relacionar-se com a comunidade e aceder a informações variadas com muita agilidade onde, por vezes, acabam por ser vítimas ou autores de ilícitos criminais.

A Internet é um espaço onde a vida acontece e onde os mais novos se podem confrontar no seu dia-a-dia, no retiro do seu quarto, com imagens, vídeos ou informação negativa para a qual não estão preparados. Importa, assim, como espaço público, promover não só o uso seguro da mesma para que tirem partido das suas potencialidades, como se garanta a proteção dos direitos de quem nela navega, e recomendar aos pais que se mantenham informados e falem com os seus filhos sobre essa realidade.

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15º Aniversário da Unisseixal

Parabéns à Unisseixal pelos seus 15 anos realizados no passado Sábado dia 15 de Janeiro. Projetos como este são sempre de louvar, porque veio tirar de casa muitos idosos, fazê-los acordar de novo para a vida, evitando assim muitas doenças associadas ao sedentarismo.

Hoje é Dia Internacional do Riso, não podemos deixar de associar a Unisseixal a este dia, porque Ela criou e continua a criar tantos sorrisos nos seus alunos, contribuindo para melhorar a sua saúde e bem estar no dia a dia, fazendo com que os anos passem sem se notarem.

Parabéns também a todos os que continuam a dar o seu melhor para que este projeto continue a proporcionar este serviço de excelência. 

Muito obrigado

Fernando Rosa (aluno)

 

Dia Mundial da Paz

A atualidade e pertinência das propostas de Francisco não devia passar ao lado dos políticos, diz à Renascença o padre Tony Neves, para quem investir menos em armas e mais em educação é uma das chaves para o desenvolvimento, que é urgente pôr em prática.

A luta contra a pandemia vai continuar a ser o grande desafio em 2022, ao qual tem de se responder com mais “fraternidade” e “solidariedade”, diz o padre Tony Neves.

Em entrevista à Renascença a partir de Roma, o missionário português - que integra o governo geral dos Espiritanos - olha para o atual momento na Igreja, e recomenda a todos, mas sobretudo a quem tem poder de decisão, a leitura atenta da mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz.

Como é que perspetiva este novo ano? Quais são os principais desafios que se avizinham?

 

2022 tem pela frente uma série de combates. O primeiro é este da pandemia: temos de acabar com ela, senão ela acaba connosco, e isso implica darmos as mãos, implica deitar fora muitas “fake news” que circulam e que fazem com que à escala mundial as pessoas comecem a ter medo da vacina, a desconfiar que o combate à pandemia não está a ser bem conduzido, e isso tem sempre o efeito terrível das pessoas desmazelarem o combate, e vão aparecendo novas estirpes e variantes que serão cada vez mais duras.

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Dia Internacional dos Migrantes

Numa altura em que os movimentos migratórios continuam a aumentar, o secretário-geral da ONU, António Guterres, considera que a migração é um motor poderoso do crescimento económico, de dinamismo e de compreensão que “permite que milhares de pessoas procurem por novas oportunidades, beneficiando tanto as comunidades de origem como as de destino.”

Uma semana depois da aprovação do Pacto Global para a Migração Segura, Ordenada e Regular, o secretário-geral lembrou que “quando mal regulada” a migração pode “intensificar as divisões dentro e entre as sociedades, expor pessoas à exploração e ao abuso e minar a confiança no governo.

Direitos Humanos

Guterres, sublinha que o Pacto conta com o apoio esmagador dos Estados-membros e “ajudará a enfrentar os desafios reais da migração, aproveitando os seus inúmeros benefícios” uma vez que “é centrado nas pessoas e tem raízes nos direitos humanos.”

Em mensagem especial a propósito do Dia Internacional dos Migrantes, Guterres defende que este Pacto “aponta o caminho em direção a mais oportunidades legais para migração e ações mais fortes para acabar com o tráfico humano.”

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Nagasaki Portugal

Japão-Portugal

Situada junto ao porto de Nagasáqui, hoje nem se percebe que Dejima chegou a ser uma ilha, apesar do canal que bordeja um dos lados. Uma pequena ilha de 200 metros de comprimento por 80 de largura quando construída no século XVII pelos japoneses para que os portugueses deixassem de viver na cidade, fazendo filhos e também propagando o catolicismo, e se limitassem ao comércio. "Dejima ficou pronta em 1636, mas os portugueses foram expulsos três anos depois. Quem acabou por ficar foram os mercadores holandeses. Mas os 200 anos dos holandeses não deixaram tantas marcas como os 60 anos dos portugueses cá", explica Junji Mamitsuka, vice-diretor do Turismo de Nagasáqui. Mesmo assim, a reconstrução das casas e armazéns, com recurso a documentos europeus, segue a lógica da época holandesa, com Dejima a ter sido a única porta para os produtos ocidentais até à reabertura das fronteiras em meados do século XIX.

"Os holandeses prometeram fazer só comércio. E as autoridades japonesas aceitaram, expulsando de vez os portugueses, que trocavam a nossa prata pela seda chinesa desde o século anterior", acrescenta Mamitsuka. Havia medo por parte dos xóguns da família Tokugawa de que Portugal e Espanha, então sob o mesmo rei, se unissem ao Papa para atacar o Japão. Era um receio absurdo, mas os holandeses, protestantes, promoveram o boato. Antes, já o cristianismo tinha sido proibido, com padres jesuítas e fiéis japoneses martirizados e as crianças luso-japonesas expulsas do país. Os últimos portugueses a partir foram assim os mercadores, que tinham também sido os primeiros a chegar, em 1543, a Tanegashima, a sul da grande ilha de Kyushu.

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República de Barbados

Londres

LONDRES - Quase 400 anos depois que o primeiro navio inglês chegou às suas costas douradas, a ex-colônia britânica de Barbados acordou na terça-feira como uma república.

A minúscula nação caribenha removeu a rainha Elizabeth II da chefia de estado em uma cerimônia espetacular que começou na noite de segunda-feira, rompendo seus laços com a família real britânica - e com ela, um dos últimos laços imperiais remanescentes da ilha com o Reino Unido. 

O evento foi realizado 55 anos depois que Barbados conquistou a independência total, mas manteve o monarca no papel cerimonial. 

Com a greve da meia-noite, hora local, a nova república nasceu para os aplausos da multidão local. O momento foi marcado por uma salva de 21 tiros e a execução do hino nacional de Barbados.

Uma exibição deslumbrante de fogos de artifício, dança e música foi seguida pela primeira-ministra Mia Mottley declarando a cantora Rihanna - um nativo de Barbados, bem como uma estrela global - um herói nacional.

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