Importance of coffee

Meet David, an ordinary young man with an extraordinary passion for coffee. From themoment he wakes up in the morning to the time he goes to bed at night, coffee is an integral part of his life.

Today, David started his day with a steaming cup of coffee, savoring the rich aroma and thewarmth it brought to his sleepy eyes. He couldn’t imagine facing the world without that firstsip of caffeine.

At work, David was known as the “Coffee King.” His desk had a collection of quirky coffeemugs and a small coffee maker. Throughout the day, he’d brew afresh cup, whether it was anAmericano, a cappuccino, or just a simple black coffee. His coworkers often joined him for coffee breaks, sharing stories and laughter over their favorite brews.

On weekends, he’d explore different coffee shops around town, always on the lookout for theperfect blend. He’d sit by the window, sip his coffee, and people-watch. Coffee shops, to him,were places of inspiration and relaxation.

David’s friends affectionately teased him about his coffee addiction, but he embraced it witha smile. To him, coffee was more than just a beverage; it was a way to connect with others, tocelebrate life’s moments, and to find joy in the simple pleasures.

As time passed, David realized that his love for coffee brought more than just caffeine; itbrought people together. It was the reason he had made so many friends, shared countlessconversations, and created lasting memories.

So, whether it was a busy workday or a lazy Sunday morning, David knew that a good cup ofcoffee was the perfect companion. It wasn’t just love; it was a lifestyle. And he cherishedevery sip of his coffee, for it made his world a little brighter and his heart a little warmer.

Data é marcada neste 1º de junho e traz como mensagem a importância do apoio às famílias nas políticas sociais nacionais; Unicef oferece recursos para que os pais lidem com os desafios intensificados pela pandemia de Covid-19; respeito à diversidade e garantia da vida livre de violência estão entre os compromissos dos Estados.

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Maria de Lourdes dos Anjos

Quando me pediam papel macio pró cu e roupa boa prá gente…

Estávamos ainda  no século XX, no longínquo ano de 1968, quando a vida me deu oportunidade de cumprir um dos meus sonhos: ser professora, Dei comigo numa escola masculina, ali muito pertinho do rio Douro, na primeira freguesia de Penafiel, no lugar de Rio Mau. Era tão longe, da minha rua do Bonfim, não podia vir  para casa no final do dia, não tinha a minha gente, e eu era uma menina da cidade com algum mimo, muitas rosas na alma, e tinha apenas 18 anos.

Nada me fazia pensar que tanta esperança e tanta alegria me trariam tanta vida e tantas lágrimas. Os meninos afinal eram homens com calos nas mãos, pés descalços e um pedaço de broa no bolso das calças remendadas. As meninas eram mulheres de tranças feitas ao domingo de manhã antes da missa, de saias de cotim, braços cansados de dar colo aos irmãos mais novos, e de rodilha na cabeça para aguentar o peso dos alguidares de roupa para lavar no rio ou dos molhos de erva para alimentar o gado.

As mães eram mulheres sobretudo boas parideiras, gente que trabalhava de sol a sol e esperava a sorte de alguém levar uma das suas cachopas para a cidade, “servir” para casa de gente de posses. Seria menos uma malga de caldo para encher e uns tostões que chegavam  pelo correio, no final de cada mês.

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A Cidade do fim do mundo. (Svalbard)

Seja bem-vindo a Svalbard, o lugar mais remoto do mundo. É um arquipélago no meio do Oceano Ártico, onde 2.200 pessoas vivem na última cidade do planeta Terra – acima dela, ao Norte, não há nenhuma outra. A civilização literalmente termina aqui. Um lugar inóspito, rodeado por geleiras, com invernos de 16 graus negativos (no verão, 4 positivos) e grandes áreas cobertas por permafrost: gelo eterno, que não derrete nunca. Um lugar hostil, habitado por 975 ursos polares (um para cada três pessoas). Um lugar insólito, onde até o tempo é diferente. Porque no dia 11 de novembro todos os anos, o Sol se põe e só volta a nascer em 30 de janeiro. É a chamada Noite Polar, que mergulha a cidade em dois meses e meio de escuridão (e acontece porque ela, pela localização no extremo Norte da Terra, fica desalinhada com o Sol durante esse período). Em abril, começa o fenômeno oposto: o Sol da Meia-Noite, um período de cinco meses, até o final de agosto, em que a cidade é bombardeada por luz, – e o Sol brilha o tempo inteiro, 24 horas por dia. Svalbard é um lugar capaz de testar os limites do corpo e da mente humana. Você precisa ter um motivo muito forte para morar aqui.

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OS TÉCNICOS AUXILIARES DE SAÚDE

AS FORMIGUINHAS DO HOSPITAL: OS TÉCNICOS AUXILIARES DE SAÚDE

Já lá vão trinta anos. O mês de Maio viera quente, salpicado de trovoadas. Estava a trabalhar no cemitério dos Prazeres. Nesse tempo estudava os discursos simbólicos na arquitetura funerária que se traduziram na publicação de um ensaio – Cemitérios de Lisboa: Entre o Real e o Imaginário. Infelizmente está esgotado.

Estava quente e transpirado e soube-me bem a curta chuva que uma trovoada ali deixou. Mal sabia que esse alívio quase me mataria. O corpo quente contraiu bruscamente e foi com uma enorme dor de cabeça que saí do cemitério. A pernas pesavam, à minha frente a rua balançava e a visão era turva. Procurei chegar ao carro e pedir ajuda. E de súbito, perdi os sentidos. Acordei, já não recordo quanto tempo depois, nos Cuidados Intensivos do Hospital de Santa Maria. Foi então que soube que sofrera um acidente isquêmico cerebral e a mais angustiante verdade: O lado direito do meu corpo estava debilitado. Sem força na perna, no braço e a face rígida.

À minha volta estavam vários médicos (ou assim me pareceram) e enfermeiros. O mais velho, percebendo a minha aflição, foi perentório:

– Não se vá abaixo. O senhor vai recuperar. É uma questão de tempo.

No dia seguinte, soube que estivera três dias numa sonolência confusa, transferiram-me para o Hospital Garcia da Orta e foi aí que conheci o Dr. Coimbra.

Nunca mais o esqueci. Competente, dedicado, empenhado nos seus doentes. Explicou-me o que acontecera, que medicação haveria de tomar, os métodos de recuperação para fazer uma vida normal. Dia após dia, aquela alma voltava. Preocupado e diligente.

– Tem que fazer um esforço para andar. Tem que fazer movimentos com o braço e com a mão. Se não conseguirmos aqui, vai para Alcoitão. É demasiado jovem e vai recuperar.

Entrei em desespero. Não sentia dores. Apenas insensibilidade. Cada passo era um inferno. Apertar uma pequena bola com a mão, um verdadeiro pesadelo. Não havia computadores. Escrevo com caneta e sabia que a minha vida estava destruída se não melhorasse. Tudo deixou de fazer sentido. A paixão da minha vida estava morta. Os livros que bailavam dentro de mim jamais sairiam da minha cabeça. O prazer da escrita fora interrompido e, nos piores pesadelos, para sempre.

Foi, então, que surgiram as formiguinhas. Chamam-lhes Técnicos Auxiliares. Passavam várias vezes pelos quartos dos doentes, conversas animadas para estimular a vontade e, certo dia, uma delas disse:

– Hoje não vai ficar no quarto. Eu ajudo-o a ir até à sala e come e confraterniza com outros doentes.

E gracejou:

– Agarre-se a mim. Não tenha medo de que eu não o como e toca a andar.

Eram vinte metros de corredor que me pareceram vinte quilómetros. Colocou-me um babete e declarou:

– Agora vamos comer!

Nos primeiros dias, era uma dessas formiguinhas que pegava na colher. Depois, essa ou outra, obrigou-me a pegar na colher e a levar a sopa à boca.

– Não faz mal, se entornar que eu limpo.

Dias depois, uma outra ordenou:

– Hoje não vai pendurado de mim. Agarra-se ao protetor da parede contra os estragos das macas e eu amparo-o. Vamos embora e com energia!

E eu, obediente, cumpri.

São formiguinhas. Os nomes ficam gravados no coração em vez de ficarem na memória. São os Técnicos Auxiliares, o patamar abaixo de enfermeiros e médicos. Trabalhadores valentes e rijos e ternos e doces.

Devo-lhe o início do fim da minha tristeza infinita quando conseguiu comer a primeira sopa, sob o olhar vigilante de uma delas, e não entornei no babete. E depois, outra vitória: fui para o quarto, apoiado na tábua que protege as paredes do choque das macas, com uma outra formiguinha por perto.

O Dr. Coimbra registava as melhoras com prazer e sentia que o sol, embora ainda não tivesse nascido, estava a despertar dentro de mim. Andava pelo quarto. Rodava até ao infinito os manípulos das portas. A enfermeira chefe autorizou que andasse pelo corredor, as vezes que entendesse, e as formiguinhas, vigilantes, encorajavam-me e, por vezes, batiam palmas como se as minhas tristes e pequenas vitórias sobre o meu corpo fossem a sua alegria. A fisioterapia ajudava mas o segredo estava na insistência, na repetição, na resistência ao esgotamento.

Muito tempo depois, faltava a prova dos nove. Subir escadas e pegar numa caneta para escrever. As primeiras palavras foram arrancadas do fundo da alma e sem alma, letra desgarrada, cansada. Uma das formiguinhas ordenou:

– Escreva a frase: Vou ficar bem!

Demorou cerca de dez minutos.

E ela:

Agora, torne a repetir.

Foi nessa noite que uma outra formiguinha escutou o meu anseio. Respondeu-me:

– Se quer tentar subir degraus, vou consigo de elevador até ao piso debaixo, e subimos pelas escadas. Não é lá muito regulamentar, mas eu ajudo-o.

Demorámos meia hora naquele calvário. Era um Cristo sem cruz, amparado por um anjo que não desistia das palavras de conforto.

Enchi cadernos com frases sem sentido. Pouco importavam. O exercício era escrever. Caminhei quilómetros suados e magoados sem ir a lado de nenhum para lá do serviço de Neurologia e das escadas de acesso. Com as formiguinhas sempre em volta, vigilantes, solidárias.

Meses depois, o inesquecível do Dr. Coimbra apertou-me a mão pela milésima vez e eu correspondi enérgico para sua grande alegria e sentenciou:

– Amanhã, vai ter alta! Não esqueça a medicação e o exercício. Parabéns!

Aproximei-me da janela do meu quarto. O temporal tinha passado. Olhei sem ver Almada e o Tejo lá ao fundo e não consegui conter as lágrimas de alívio misturadas com inebriante prazer de vitória.

Para trás, ficaria o Garcia da Orta, o Dr. Coimbra, enfermeiros de exceção e, acima de tudo, o bando de formiguinhas que tanto fizeram para que recuperasse.

Os anos passaram. Os Técnicos Auxiliares de Saúde continuam a ser os mais humildes entre os humildes servidores dos Hospitais. Mas são gigantes! Guardo-os todos no lugar do coração onde arrumo a gratidão e estou com eles sempre, agora mesmo, quando exigem melhores condições de trabalho. Que Deus os ajude, como me ajudaram a renascer!

Francisco Moita Flores

Tubarão baleia

Maior espécie do mundo

Com porte e coloração notáveis, o tubarão-baleia representa a maior espécie de peixe do mundo. Entretanto, de assustador, este gigante não tem nada: ao contrário da maioria das espécies, o tubarão-baleia atua como um filtrador, alimentando-se de plâncton e pequenos peixes como anchovas e sardinhas.

De tamanho notável (pode alcançar até 12 m de comprimento e peso de 12,5 toneladas) e aparência semelhante à de uma baleia (que inspirou o nome vulgar da espécie), o tubarão-baleia (Rhincodon typus) caracteriza-se por uma cabeça achatada e boca grande, cuja abertura pode atingir até 1,5 m, quase a largura total de seu corpo. Este peixe possui olhos pequenos, atrás do qual encontram-se espiráculos, além de cinco fendas branquiais em cada lado da cabeça. Sua coloração singular consiste em uma de suas características mais marcantes: o dorso e laterais variam entre tons cinza e azul escuro, pontuados por manchas claras redondas, enquanto a região dorsal é predominantemente branca. Os padrões observados para as manchas revelam, inclusive, os diferentes indivíduos de uma população, sendo utilizados para a identificação destes animais. O tubarão-baleia apresenta cerca de 300 pequenos dentes em sua boca, cuja função permanece desconhecida, e 10 pares de órgãos filtradores, que auxiliam na alimentação deste condricte. Este peixe também possui um par de nadadeiras dorsais (entre as quais, a primeira é maior do que a segunda) e peitorais, além de uma nadadeira caudal em forma de meia-lua.

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Reflexão

Uma rapariga tira umas fotografias nua e em poses sensuais - as famosas nudes - e envia-as ao namorado numa troca de mensagens de teor sexual - o igualmente famoso, sexting. Iniciaram uma relação há pouco tempo e durante este confinamento têm partilhado alguns conteúdos do género, de forma a colmatarem a distância e a divertirem-se um pouco juntos. Entretanto, têm um desentendimento, terminam a relação e ele, no auge da sua raiva e descontrolo, partilha as fotografias em alguns grupos de WhatsApp. As pessoas desses grupos, por sua vez, partilham também “só com mais um grupo ou dois”. As desses grupos fazem o mesmo, e, de repente, um conteúdo partilhado num contexto de intimidade e confiança com uma pessoa cai no mundo e fica acessível a qualquer um. E a qualquer um significa também à família da vítima, colegas de faculdade ou trabalho, vizinhos do bairro, pessoas que a conhecem ou até que não conhecem e passarão a reconhecer por estes conteúdos. (opinião de Tânia Graça)

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