Solstício de Verão

Ah, o verão. A estação dos dias quentes de praia e descontração passados ao Sol chega no dia 21 de junho, o solstício de verão para o hemisfério norte.

Mas o que é, exatamente, um solstício? É o resultado da inclinação a 23,4 graus do eixo vertical da Terra em relação à eclíptica, o plano do nosso sistema solar. Esta inclinação permite que diferentes quantidades de luz solar atinjam diferentes regiões do planeta, durante a órbita da Terra em torno do Sol, no período de um ano.

No solstício de junho, o Polo Norte está mais inclinado em direção ao sol do que em qualquer outro dia do ano. O contrário é válido para o hemisfério sul, onde ocorre o solstício de inverno, o dia mais curto do ano.

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Combate contra o trabalho infantil

O Papa recorda com um tweet o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil. De fato, são dezenas de milhões de crianças, muitas delas na África, muitas vezes forçadas a trabalhar em condições miseráveis, sem proteção para a saúde e privadas de educação

“As crianças são o futuro da família humana: cabe a todos nós promover o seu crescimento, saúde e serenidade”. Com este tweet na sua conta @Pontifex, o Papa Francisco recordou o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil celebrado neste dia 12 de junho em todo o mundo.

Naquele que as Nações Unidas estabeleceram como o ano dedicado ao combate a este fenômeno, 2021 registra 160 milhões de menores que passam seus dias trabalhando em vez de ir à escola e viver sua infância com alegria.

Os apelos de Francisco

“Tantas pessoas, ao invés de fazê-los brincar, os fazem escravos: isso é um flagelo. Uma infância serena permite às crianças olhar com confiança para a vida e para o amanhã. Ai de quem nelas sufoca o alegre impulso da esperança”, disse o Papa em 2013, durante o primeiro ano de seu Pontificado. “Faço um apelo às instituições para que realizem todos os esforços para proteger os menores, preenchendo as lacunas econômicas e sociais que estão na base da dinâmica distorcida em que infelizmente estão envolvidos”, havia reiterado na véspera do Dia contra o Trabalho Infantil no ano passado.

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Dia Mundial do Ambiente

O Dia Mundial do Ambiente, celebrado anualmente a 5 de junho, foi criado pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1972. Este dia é o principal veículo das Nações Unidas para incentivar a consciência mundial e ação para o meio ambiente.

As comemorações deste dia são uma oportunidade para que todos percebam a responsabilidade que têm em cuidar do planeta e tornar-se agentes da mudança.

Apesar das decisões individuais parecerem pequenas face às ameaças e tendências mundiais, quando biliões de pessoas juntam forças com um objetivo comum, podemos fazer uma diferença tremenda.” – Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon.

Dia Mundial do Ambiente – Tema para 2021

O Dia Mundial do Ambiente deste ano é dedicado à Restauração dos Ecossistemas

Todos os anos, as comemorações oficiais do Dia Mundial do Ambiente são organizadas por um país diferente. O país anfitrião de 2021 é o Paquistão.

Iniciativas ambientais do Paquistão:

  • O governo do Paquistão planeia expandir e restaurar as florestas do país por meio de um programa de plantação de “10 bilhões de árvores”, ao longo dos próximos 5 anos.  O objetivo geral do programa consiste em reviver os recursos da Floresta e da Vida Selvagem no Paquistão, para melhorar a conservação geral das Áreas Protegidas existentes, incentivar o ecoturismo, o envolvimento da comunidade e a criação de empregos por meio da conservação.
  • Através deste projeto, o Paquistão está também a contribuir para o Desafio de Bonn, um esforço global vinculado à Década das Nações Unidas para o Restauro dos Ecossistemas (2021-2030). Sob este desafio, os países comprometem-se a restaurar 350 milhões de hectares das terras desmatadas e degradadas até 2030.
  • O Paquistão lançou ainda um Fundo de Restauração do Ecossistema para apoiar soluções baseadas na natureza para as mudanças climáticas e facilitar a transição para iniciativas ambientalmente resilientes e ecologicamente direcionadas, cobrindo o florestamento e a conservação da biodiversidade.
  • Recentemente, o primeiro-ministro do Paquistão lançou a “Iniciativa de Áreas Protegidas” para desenvolver 15 áreas protegidas modelo em todo o país e conservar mais de 7300 km2 de área de terra.

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25 de Maio-Dia de África

 

Dia da África é a comemoração anual realizada em 25 de maio de 1963 pela fundação da Organização de Unidade Africana (OUA).

Neste dia, os líderes de 30 dos 32 Estados africanos independentes assinaram uma carta de fundação, em Addis Abeba, na Etiópia.

Em 1991, a OUA estabeleceu a Comunidade Económica Africana, e em 2002, a OUA estabeleceu o seu próprio sucessor, a União Africana .

No entanto, o nome e a data do Dia de África foi mantido como uma celebração da unidade Africana tema do Dia de África 2012 é “África e da Diáspora”.

A celebração de Nova York foi realizada em Nova York em 31 de maio de 2011. Em Nairobi, foi comemorado no Parque Uhuru Recreational Park.

Também deve ser notado que o Dia da África é celebrada como um feriado público em apenas cinco países africanos, Gana, Mali, Namíbia, Zâmbia e Zimbabwe.

No entanto, as celebrações são realizadas em alguns países africanos, bem como pelos africanos na diáspora.

Recorde alguns dos acontecimentos mais importantes do continente

[dropcap style=”square” color=”#98091c” bgcolor=”#” sradius=”0″]A[/dropcap]o longo dos tempos, o continente africano sofreu vários flagelos, quer a nível político, económico e social que mudaram para sempre o rumo da sua história. Em jeito de celebração, a cronologia apresentada retrata os momentos mais marcantes do continente-berço.

3100 AC – Os Faraós unificam o Estado Egípcio. Durante o Antigo Império foram construídas obras de drenagem e irrigação, que permitiram a expansão da agricultura. São desse período ainda as grandes pirâmides dos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos, construídas nas proximidades de Mênfis, a capital do Egito na época.

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António Lobo Antunes

A minha mãe tem noventa e três anos, está cega, está surda, é um farrapinho que o menor sopro leva e, no entanto, lembra-se do peso com que os seis filhos nasceram, das peripécias de cada parto, dos primeiros dentes, do momento em que começaram a falar, a andar, a tudo o resto, doenças, operações ao apêndice, gracinhas, e dá-me ideia que os considera, ainda hoje, como as crianças que foram, mascaradas de adultos. Ontem, ao despedir-me dela, beijei-a e a reação foi
– Isso é maneira de se dar um beijo?
seguida de
– Um beijo como deve ser, se fazes favor
e lá lhe pus, na bochecha, um beijo como deve ser. E tinha razão porque me limitara a roçar-lhe a testa com a boca. Várias vezes a ouvi perguntar aos meus irmãos
– Não sabes dar um beijo como deve ser?
de pé, minúscula, mirando as sombras que agora somos para ela e que, mesmo assim, consegue avaliar
– Estás mais gordo, estás mais magro
com uma exactidão infalível. Passa connosco os jantares de quinta-feira em silêncio, o Pedro grita-lhe na orelha as poucas coisas que lhe dizemos, vive, sem uma queixa, numa solidão absoluta
– O que é que faz o dia todo?
– Penso
às voltas com recordações, memórias. Uma ocasião, ainda o meu pai estava vivo, sentiu-se mal. Formaram-se duas brigadas de filhos, metade permaneceu em casa a acompanhar o meu pai, a outra metade partiu com ela para a Cuf. Sem uma queixa, exigiu, antes de partir, subir ao primeiro andar para se pôr mais bonita: maquilhou-se melhor, penteou-se melhor, apareceu com uma écharpe, um broche e um sorriso
– Até logo ou até ao outro mundo
e, por acaso, foi até logo. Isto sem alarme, sem pânico, sem patetismo algum: absolutamente tranquila:
– Até logo ou até ao outro mundo
e que lição de dignidade vinda de uma pessoa que diz ter muito medo da morte. Eu sou o mais velho e, ao nascer, quase a matava de uma eclampsia. Depois de me tirarem a ferros quem ia indo desta para melhor era eu, porque toda a gente, ocupada com a moribunda, se esqueceu de mim. Segundo a lenda familiar foi uma tia velha, uma das primeiras senhoras a matricularem-se em Medicina, quem me descobriu sem respirar. E, não me lembro como, porque a memória dos meus primeiros minutos, ignoro porquê, não é lá muito boa, conseguiram reanimar o crianço. Mas antes disso, quando transportavam a minha mãe para a sala de partos, já com visão dupla e os outros sintomas todos, conta ela que a maca passou pelo meu pai, encostado à parede do corredor. A minha mãe
– Eu não te disse que ia morrer?
E o meu pai não encontrou melhor resposta do que
– E o que é que queres que eu faça?
e até ao dia de hoje ela não esqueceu esta frase. Ao falar nisto, muito mais tarde, o meu pai continuava sem lhe entender a indignação
– E o que é que tu querias que eu fizesse, realmente?
como se continuasse, encostado à parede, a ver passar a mulher moribunda. Aliás a doença e a morte são assuntos a que nos referimos pouco entre nós, o pudor sempre nos impediu a expressão, em voz alta, dos sentimentos mais íntimos, e gostamos uns dos outros sem falar nisso. Sofre-se calado e acompanha-se o sofrimento calado. Em regra tampouco se cumprimenta um de nós pelos seus sucessos ou se critica o que não gostamos: uma espécie de princípio de vasos comunicantes silenciosos chega. Quando de um problema de saúde na tribu, em lugar de soprar fosse o que fosse ao meu irmão que o teve ofereci-lhe um pião e o respectivo cordel, um pião igual àqueles que deitávamos em criança, de pau e com um prego a fazer de bico. Não se calcula a quantidade de emoções que um pião sabe explicar, ou como um pião é capaz de resumir os numerosíssimos afectos de uma vida inteira. O meu irmão percebeu. Eu sabia.
E chega.
Tenho estado para aqui a escrever sobre a minha mãe e, se calhar, parece que gosto muito dela: não é verdade. A nossa relação é demasiado complexa, como qualquer relação verdadeira, mas não vou, evidentemente, falar disso. E a relação de um homem com os pais foi sempre um assunto penoso, cheio de julgamentos implacáveis, muitas vezes injustos, muitas vezes cruéis, olhando-se mutuamente num rancor de acusados. Quando um amigo de Freud lhe perguntou como educar o filho, Freud respondeu
– Faças o que fizeres será mal feito
e eis uma verdade do tamanho do mundo, pela qual os pais e os filhos pagam um preço demasiado grande. Um preço insuportável. Não merece a pena andar com paninhos quentes dado que não se pode escapar disto. Recordo-me de uma senhora para o marido
– Gostas de mim, Zé?
e do marido
– Isso são coisas a que não se pode responder de ânimo leve
que me dá ideia, embora o senhor, na cabeça dele, estivesse a brincar, que me dá ideia de ser a única resposta honesta possível. A frase
– Isso são coisas a que não se pode responder de ânimo leve
gira-me há anos e anos, na cabeça, a mim que pertenço à classe dos eternos culpabilizados e questiono sempre tudo. Não me apetece insistir nesta matéria. Primeiro porque dói, segundo porque ninguém tem nada a ver com isso e terceiro porque não se deve pôr um coração debaixo de cada palavra. Os livros que escrevi, o livro que escrevo agora, os livros que, se tiver tempo, escreverei, falam o suficiente de vocês e de mim. A nossa sede de amor é inextinguível. Mas não vou passear pela rua de caneca na mão.
António Lobo Antunes, in 'Visão' (2011-05-19)
(Foto: Maria Margarida Machado de Almeida Lima, mãe de António Lobo Antunes)

Dia da Espiga

Festa da Ascensão, ou Quinta Feira da Ascenção, é uma festa marcadamente Católica, sendo feriado municipal em muitos concelhos de Portugal. No entanto em simultâneo com ela, e provavelmente com maior adesão, celebra-se o Dia da Espiga, ou Quinta Feira da Espiga.

A Origem da Tradição

Os rituais pagãos, com especial enfoque nas culturas célticas e romanas, de celebração das primeiras colheitas, e pedido pela qualidade e quantidade destas, remontam à antiguidade.

Costumavam-se observar pelo meio da Primavera, mais ou menos no actual Maio, e sempre tiveram grande implementação Popular.

 

Com a chegada do Cristianismo, e  tendo em conta as datas das celebrações da Páscoa, acabou por em Portugal acabar por se colar à Festa da Ascenção, celebrada 39 dias depois da Páscoa. Até porque era um Feriado oficial em Portugal.

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Dia Mundial da Língua Portuguesa

A data de 5 de Maio foi oficialmente estabelecida em 2009 pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) - uma organização intergovernamental, parceira oficial da UNESCO desde 2000, que reúne os povos que têm a língua portuguesa como um dos fundamentos da sua identidade específica - para celebrar a língua portuguesa e as culturas lusófonas. Em 2019, a 40ª sessão da Conferência Geral da UNESCO decidiu proclamar o dia 5 de Maio de cada ano como "Dia Mundial da Língua Portuguesa".

A língua portuguesa é não só uma das línguas mais difundidas no mundo, com mais de 265 milhões de falantes espalhados por todos os continentes, como é também a língua mais falada no hemisfério sul. O português continua a ser, hoje, uma das principais línguas de comunicação internacional, e uma língua com uma forte extensão geográfica, destinada a aumentar.   

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Maio Mês de Maria

Dia da Mãe

Mario Quintana

Dia da Mãe

Carlos Drummond de Andrade

MÃE…

São três letras apenas,

As desse nome bendito:

Três letrinhas, nada mais…

E nelas cabe o infinito

E palavra tão pequena

Confessam mesmo os ateus

És do tamanho do céu

E apenas menor do que Deus!

Para louvar a nossa mãe,

Todo bem que se disser

Nunca há de ser tão grande

Como o bem que ela nos quer.

Palavra tão pequenina,

Bem sabem os lábios meus

Que és do tamanho do CÉU

E apenas menor que Deus!

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.

Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.

Dia Internacional do Cão Guia

Hoje, dia 29 de abril, é o Dia Internacional do Cão-Guia, data para celebrar a existência desses heróis peludos que colaboram com a inclusão e são os olhos de quem tem algum tipo de deficiência visual.

A preparação de cachorros para esta finalidade começou na época da Primeira Guerra Mundial, momento no qual muitos soldados acabaram cegos. Na oportunidade, o médico alemão, Dr. Stalling, foi o precursor dessa ideia, que tempos depois foi aprimorada, quando a primeira escola de cães-guia do mundo foi fundada, em 1916.

No cenário atual, infelizmente, o número de cães-guias no Brasil ainda é insuficiente frente à demanda. Dados do IBGE revelam que há mais de seis milhões de pessoas com algum tipo de deficiência visual para apenas 200 cães aptos a exercerem essa atividade no País

Alguns desses caninos foram formados pelo Instituto Magnus, localizado no interior de São Paulo, e que desde 2015 atua em prol das pessoas cegas ou com deficiência visual. Para falar mais sobre a data tão importante, nós batemos um papo com Thays Martinez, advogada, que há 20 anos foi uma das primeiras pessoas no Brasil a ter a companhia de um cão-guia. Martinez, que trabalha na área de Relações Institucionais do Instituto, já nos contou sobre a própria experiência e agora compartilha informações e curiosidades sobre o tema. Confira à seguir:

Processo de adoção de um cão-guia

É importante pesquisar quais instituições trabalham com a formação de cães-guias, prezando sempre pela idoneidade, e entrar em contato para saber como é o processo. 

Via de regra, tudo começa com o preenchimento de uma ficha cadastral que, após ser validada, dará início a todo o processo. A pessoa precisa ter mais de 18 anos, ter independência nos quesitos orientação e mobilidade, disponibilidade de tempo e condições financeiras para cuidar do cachorro. Martinez ressalta que os gastos com o cão-guia são os mesmos de um peludinho que não realiza o mesmo trabalho.

Clique aqui, para saber como é o processo do Instituto Magnos.

Tempo de espera

O tempo de espera vai depender de cada instituição que prepara os cães, mas como adiantamos, há uma defasagem no País que dificulta atender a alta demanda. No Instituto Magnus, por exemplo, cerca de 400 pessoas estão na fila de espera, mas nada impede que a pessoa que se cadastrou por último consiga fazer a adoção primeiro do que as outras, isso porque cada cão formado passa por uma profunda análise para saber com qual pessoa da fila ela é mais compatível, dessa maneira aumentam as chances de sucesso da parceria.

As raças mais indicadas

Pelo Mundo, mais de 20 raças diferentes já foram treinadas para este nobre trabalho. No Brasil, os mais procurados são os Labradores e os Golden Retrievers, famosos por serem inteligentes e obedientes. Curioso é saber das pequenas diferenças de comportamento de cada um, por exemplo, se no meio do trabalho o cão ficar interessado por alguma coisa e quiser ir até lá pra conferir, o Labrador tende a mudar a rota rapidamente, já o Golden vai procurar um jeito de desviar a rota suavemente, de maneira que seu tutor nem acabe percebendo 😆.

O “match” entre pessoa e cão

A definição da futura parceria é um momento muito importante, pois se trata de uma relação que irá durar longos anos. Uma equipe analisa caso a caso e toma a decisão levando em conta diversos critérios para que o “casamento arranjado” seja feliz.

Estes profissionais levam em consideração principalmente a rotina, preferências e temperamentos de ambos, antes de dizer o “sim”. Então, se a pessoa tem o costume de caminhar mais rápido, nada de um companheiro de quatro patas que prefere se mover com mais vagar. Também nada de “match” entre um cão que prefere ter a mesma rotina diária, com alguém que a cada dia tem uma realidade diferente.

Período de adaptação

O grande encontro não implica no término do trabalho. Ainda há o período de adaptação que dura, em média, entre três e seis semanas.

No Instituto Magnus, as pessoas contempladas com a adoção, ficam alojadas por 15 dias no próprio Instituto, recebendo as primeiras orientações e aprendendo a fazer a leitura das mensagens corporais do seu novo parceiro. Quando o vínculo está mais estabelecido, os instrutores organizam uma agenda para acompanhar o dia a dia da dupla, até que ela esteja pronta para seguir com as próprias pernas (e patas).

Aposentadoria do cachorro

Na média, os cães começam a atuar como guias a partir de um ano e meio de idade, trabalham entre sete a nove anos, e alguns conseguem exercer essa função até por 11 anos. Depois eles encerram as atividades, dão lugar para outro cachorro que também foi treinado e vai curtir sua merecida aposentadoria com a mesma família ou com algum familiar mais próximo, caso a primeira opção não seja possível.

O que você não deve fazer

Se deparar com um cachorro na rua é motivo de felicidade e traz um desejo imenso de querer interagir com ele. Mas com os cães-guias essa interação não deve acontecer, exceção feita, claro, nos casos em que a pessoa que o acompanha consentir.

Lembre-se que humano e cachorro formam um dupla, na qual o segundo está trabalhando, portanto, nunca aborde o animal diretamente e peça permissão para a pessoa antes. Mesmo um simples carinho é capaz de desviar a atenção do animal.

Outros erros pra você nunca cometer são: oferecer comida para o bichinho ou puxá-lo pela guia, toda sinalização de algum perigo deve ser feita para o humano, que estará preparado para dar os devidos comandos para o seu companheiro. Está na companhia do seu cachorro? Então melhor deixar o caminho livre ou avisar que você e o seu pet estão próximos.

O cão-guia continua sendo um cachorro

A imagem do cão-guia com a sua guia especial, somada ao seu ar impassível de quem está concentrado na função, acaba fazendo com que esqueçamos que o cão-guia também leva uma vida normal de cachorro.

Ele está sujeito a erros e distrações quando está em serviço e depois que tira a capa de herói, tem seus momentos de lazer, brincadeiras e relaxamento. Importante dizer que os Institutos sérios levam em conta o bem-estar dos animais durante toda vida e já nos primeiros treinamentos os instrutores avaliam se o animal se sente feliz exercendo o trabalho de guia.

Caso o animal demonstre irritação, desconforto ou impaciência ele é direcionado para alguma outra atividade compatível ou é encaminhado para adoção para viver feliz na companhia de uma família que esteja procurando um pet para ser a alegria da casa.

Ficou curioso sobre o assunto e quer saber mais? Então ouça o Podcast Petlove com a participação da Janaína Teixeira, Coordenadora de Relacionamento do Instituto Magnus.

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Dia Mundial da Terra

Numa altura em que a humanidade luta contra a pandemia há mais de um ano, celebra-se o Dia Mundial da Terra. Este dia reveste-se de especial importância pois com o recente desconfinamento surgem novas ameaças à preservação da Terra. Saiba tudo connosco!

A data que se celebra hoje teve origem em 1970, pela ação do senador norte americano Gaylord Nelson (1916 – 2005). Depois de testemunhar presencialmente os efeitos nefastos de um derrame petrolífero, ocorrido em 1969 em Santa BárbaraCalifórnia, Gaylord Nelson tentou promover a criação de um dia em que a temática da preservação do ambiente e dos ecossistemas do planeta Terra fosse o tema central.

Assim, aproveitando o descontentamento da franja mais jovem da sociedade norte americana com a guerra do Vietname, o senador norte americano conseguiu colocar a temática da preservação da Terra na agenda política. No primeiro ano em que se comemorou esta efeméride, em 1970, mais de 20 milhões de jovens americanos juntaram-se numa manifestação, numa espécie de mega fórum ambiental, a favor da preservação do planeta Terra e do ambiente.

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Estamos no limite e está na hora de Agir!